terça-feira, 29 de maio de 2012

DE FRENTE COM O PASSADO

Estive no início de maio visitando o Museu de História Natural de Nova York e me deparei com uma grata surpresa. Os esqueletos da preguiça gigante, e do gliptodonte que viveram na América do Sul há 10.000 mil anos atrás. Estive de frente com animais que fizeram parte da história do livro Isidore. É como se a história fosse verdade já que os animais realmente estiveram ali na America do Sul naquele período.
A sensação talvez seja a mesma "guardando as devidas proporções de importância" que Conan Doyle teria ao ver o museu de Sherlock Holmes e os seus pertences expostos ao público.
Uma mistura de realidade e ficção difícil de descrever.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Oscar 2012

A festa do Oscar 2012 aclamou dois filmes: O artista - filme francês em preto e branco rememorando o cinema mudo, e A Invenção de Hugo Cabret. Ambos com uma intenção clara de rediscutir o rumo do cinema, que passa atualmente por uma reflexão filosófica sobre seu papel em meio às diversas mídias digitais.
Eu acho que é uma auto-avaliação sadia; e certamente haverá algum tipo de mudança e readequação; muito embora, a exemplo do rádio e jornal impresso, deverá manter seu lugar; talvez com outra roupagem de estilo ou conteúdo.
Quanto à festa do Oscar em si, continuo achando uma festa chata, repetitiva, com um apresentador sem graça e plateia se achando mais do que realmente é, com raras exceções. Uma delas é a fantástica meryl Streep que ganhou como melhor atriz pela terceira vez, por seu trabalho em A dama de Ferro. Talvez, a melhor atriz da aualidade. Simples e simpática , fez um discurso honesto e emocionado.
Acho que o premio de melhor ator foi precipitado. George Clooney teve uma atuação em Os decendentes sublime. Vamos ter que avaliar melhor o Sr. Jean Dujardin.
Por fim, essa festa do Oscar deveria mudar rapidamente. Está ficando cliché, enfadonha e plastificada, cheirando a naftalina como a maioria das atrizes que desfilam no tapete vermelho.

A História - Parte 1

Iniciei a leitura de um romance muito interessante, e com um proposta original. Resumir a Bíblia sagrada além de transformá-la em formato de romance.Uma proposta ousada e audaciosa, que parece ter dado resultado. Estou no terço inicial do livro, na conquista de Israel à Terra de Canaã, e estou gostando muito. A leitura está fluindo fácil e gradualmente o velho testamento nos é apresentatado de forma simples, clara e envolvente, Uma verdadeira saga. Assim postarei minha impressão definitiva do livro mais adiante, mas já posso afirmar com certeza que esta obra veio para ficar.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Reino dos Céus - Drica Bitarello

Lancei no meio do ano passado (2011) meu primeiro romance com dois volumes no clube. Desde então venho trabalhando no segundo. Naquele momento desejava conhecer os autores independentes, como eu, que postavam suas obras no clube pela dificuldade de editá-las tradicionalmente.Quando pesquisei por ficcão e mais comentados, me interessei pelo livro  O Reino dos céus - de Drica Bitarello. 
Com bela capa, assunto fascinante e sinopse instigante, baixei e li o primeiro volume. Gostei muito, e devo dizer que a autora conseguiu prender meu interesse desde o primeiro capítulo. Muito bom romance, com pequisa histórica minunciosa e excelente ambientação para compor a trama, mas sem exageros.
Fica claro que, mesmo sendo um assunto muito distante da nossa própria história; cruzadas, oriente médio, a autora criou uma trama rica e realmente verossímil, digna de um filme. Sinto-me feliz, por publicar entre autores deste naipe. Boa literatura. Recomendo!