sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Um filme que queima o coração

Incêndios é um filme canadense que é um soco no estômago. Dirigido por Denis Villeneuve, o filme tem uma direção primorosa, um roteiro realista, atual e muito bem amarrado, além de uma edição primorosa. As locações e os atores são muito bons. O filme trata de uma grande história de amor, encontro e desencontro. Uma história desconcertante que deve ser vista por que gosta de um bom cinema.  
Incêndios é um filme que vira nossos sentimentos ao avesso, como uma verdade incômoda, recondita e desfraldada em público à céu aberto. Um drama na linha de Crash - No limite de Paul Haggis.
Veja. veja logo e reencontre a humanidade que existe escondida dentro de você.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Entrevista com o autor. (Parte 2)

Entrevistador: Abbud, na primeira parte da entrevista nós focamos um pouco na realidade editorial, na qual os novos autores estão inseridos e nas dificuldades enfrentadas para editar um livro. Nesta segunda parte vamos tentar nos ater mais a obra propriamente dita. Uma pergunta recorrente em fóruns e discussões em feiras literárias é como aconteceu o ato de escrever na vida do autor. É um processo que matura aos longo dos anos ou é algo repentino?

J.J.Abbud: No meu caso foi um longo namoro, cheio de idas e vindas. Eu sempre gostei de ler. Isso permite que a pessoa desenvolva alguma fluência na hora de colocar as idéias no papel; muito embora, tenho certeza de que isso não é condição "sine qua non". Ao ler as crônicas de Fernando Sabino, Carlos Drumond, Érico Veríssimo eu percebia que para fazer boa literatura não era necessário ser pretencioso. O grandes escritores escreviam sobre coisas corriqueiras comezinhas. Coisas a respeito das quais jamais acharíamos haver algo interessante. No entanto, descortinava-se um universo não imaginado com histórias fantásticas, engraçadas, comoventes e poéticas. Então eu pensei que fatos do dia a dia que eu presenciava, talvez pudessem também ser relatados de forma despretenciosa. Assim eu comecei na literatura, escrevendo pequenas crônicas e depois contos a respeito dos acontecimentos cotidianos.
Os amigos gostavam e me estimulavam a escrever mais. Na época, contudo, eu estava cursando medicina e a carga de assuntos relacionados era tamanha que eu sempre tinha que parar por algum tempo. Todavia, sempre que tinha chance voltava a escrever alguma coisa. Sempre o recomeço era mais difícil; tinha que vencer a inércia.

Entrevistador: Como o romance entrou na sua vida?

J.J.Abbud: Bom. Foi como uma consequência natural. Eu tinha uma história na cabeça, influenciada por alguns livros que havia lido, ainda adolescente (Eram os Deuses Astronautas? Deuses Espaçonaves e Terra de Erich Von Daniken) e imaginei uma história na qual um planeta semelhante ao nosso, mas ainda na idade da pedra, recebia visita de seres de uma civilização avançada, que interagindo no planeta, modificava boa parte da evolução natural do conhecimento huimano dali por diante.
Esse era o argumento principal da história que iniciei. Escrevia nas horas vagas à mão e à noite; uma colega de turma e incentivadora (Marcia) datilografava para mim. Diariamente outro colega (Marcelo) lia os manuscritos, dava opiniões e fazia críticas. Eu cheguei a escrever umas duzentas páginas do livro; mas como disse antes, o curso de medicina me absovia demais e eu deixei o livro incompleto em "stand by" por 17anos. É muito tempo.
Em março de 2002 senti muita necessidade em reescrever aquela história e passei a ler novamente os manuscritos. Porém, com uma cabeça mais madura e mais crítica, lentamente, um novo argumento tomou forma, muito mais plausível e atraente dando início a confecção do livro definitivo - Isidore.

Entrevistador: Do que trata Isidore?

J.J.Abbud: Isidore é um romance de aventura, mistério e ficção científica. Uma história que se inicia numa floresta tropical, passa pelo Caribe, Venezuela, Estados Unidos e termina no Brasil. Uma aventura com muitos núcleos de ação que gradaivamente vão interagindo até a definição do mistério e o epílogo da narrativa.

Entrevistador: Isidore é um romance longo, com mais de 600 páginas. Não foi difícil debutar no mundo literário com uma história tão comprida?

J. J. Abbud: Para ser sincero, quando comecei a escrever imaginava que um bom escritor deveria escrever um livro com no mínimo trezentas páginas. Como minha história se passa em vários países e abrange um periodo de vinte anos, não tive problemas quanto ao tamanho. Ao terminar, me dei conta que o romance tinha ficado um pouco comprido e até tentei reduzir; contudo, ao contrário do que pensei, tudo que foi escrito era importante para o enredo no que se referia a personalidade das personagens ou no desenvolvimento da trama em si. Desta forma, não consegui diminuir muito.
Mais tarde ao tentar editar descobri amargamente que quanto maior o livro mais difícil de se encontrar uma editora que se arrisque a editar, principalmente se o escritor for estreante. Desta forma tive de dividir a história em dois volumes para poder editar no Clube de Autores, que só aceitava no máximo 700 páginas por livro.
Estou decidido que meu próximo livro será menor. Bem menor.

Entrevistador: Como é escrever um livro de mais de 700 páginas? Não corre o risco de se perder no meio da história?

J.J.Abbud: Pode ser. No meu caso, não foi tão complicado pois cada núcleo era desenvolvido separadamente como se fossem várias pequenas histórias dentro de uma maior,  relacionando-se, em determinado momento umas com as outras, fundindo-se paulatinamente. O dificil mesmo foi montar o quebra-cabeça do tempo entre cada núcleo. Outra dificuldade que tive foi a pesquisa realizada, para que as informações científicas discutidas no livro estivessem respaldadas num lastro real e verossímil; de forma que a história fosse crível em todos os aspectos.

Entrevistador: Em Isidore, existem diversas personagens, muitas tribos indígenas e nomes incomuns. Isso, de certa forma, não pode confundir o leitor?

J.J.Abbud: Sem dúvida, essa era uma das minhas mais sérias preocupações; a medida em que, o leitor ao encontrar muitos personagens e alguns com nomes incomuns pudesse desistir de continuar lendo. Por isso coloquei um glossário no rodapé de cada página para explicar os nomes das personagens ou as tribos a que pertenciam e suas características. Coloquei também um glossário dos termos científicos a medida em que eram mencionados na trama. Assim, ao aparecer algo que fizesse o leitor retornar a leitura, para identificar esse ou aquele personagem, o rodapé se encarrgava de aplacar a dúvida na própria página. Com o continuar o leitor já não iria precisar desses lembretes pois cada núcleo já estava bem sedimentado.
Também estou decidido que o próximo livro deverá haver menos personagens.

Entrevistador: Por quê o nome Isidore?

J.J.Abbud: Curiosamente o título de livro foi um desafio para mim. Meu primeiro manuscrito já nasceu com título. Isidore eu pensei muito para escolher. Achei que o título não poderia ser tão explícito. Como o livro envolvia mistério, o título também deveria suscitar esse tipo de pergunta que você fez. Essa era a intenção. O título é um dos inúmeros mistérios que permeia a história.

Entrevistador: Você já tem algum outro projeto em pauta?

J.J.Abbud: Sim. Já tenho o argumento do meu próximo romance. Estou na fase de pesquisa histórica e montando o esboço da história na minha cabeça. Ao passo em que o romance vá se desenvolvendo, irei postar no blog -isidore o livro- matérias afins e com conteudo de interesse geral.

Entrevistador: O que você gostaria de dizer aos leitores que estão lendo essa matéria?

J.J.Abbud: Diria que Isidore é um livro extremamente saboroso desde os primeiros capítulos, no qual mergulhará o leitor desde a pré-história da América do Sul com suas guerras e segredos arqueológicos até os princípios da física quântica para o esclarecimento dos mistérios envolvidos no romance, impossíveis de se imaginar.




quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Isidore. Entrevista com o autor. (Parte 1)

Entrevistador: Abbud, Como é a sensação de ser um autor e ver um livro publicado? 

  J.J.Abbud: Eu ainda não me sinto um autor. Sou só uma pessoa que tinha uma história curiosa na cabeça e achava injusto não compartilhar com os outros. O ato de escrever era como um exorcismo. Uma catarse. A sensação é difícil de descrever; talvez pareça mais com um rio caudaloso com uma correnteza que não se pode dominar.... Você sente a necessidade de colocar aquela ideia para fora, como se a história lhe consumisse por dentro, como se tivesse vida própria e não pertencesse a você. Muitas vezes eu me perguntava se conseguiria terminar, editar as ideias de forma lógica, confeccionar os parágrafos de forma inteligível e amarar a trama de modo a ficar coerente, agradável e acima de tudo interessante para quem lesse. Para resumir, a sensação de ser um autor é uma mistura de prazer e dor. Não necessariamente nessa ordem... (Risos). Quanto ao fato de ter um livro publicado é uma sensação de completude. De missão cumprida. Porém ficando aquela sensação de que poderia ser melhor. mais completo. 

  Entrevistador: Como assim, poderia ser melhor? 

  J.J.Abbud: O meu sonho; e talvez o sonho de toda pessoa que escreve é ter sua obra lida e admirada. O escritor após terminar seu trabalho sonha com uma editora que corrija, edite, distribua e divulgue sua obra. O sonho de qualquer autor é entrar numa livraria e ver seu livro exposto. Ver seu nome na capa e pessoas desconhecidas tocando em sua história lendo a sinopse, acariciando seu bebê... Literalmente é como um bebê que as pessoas olham na rua, acham lindo e as mães ficam todas orgulhosas. Conosco é a mesma coisa. A realidade porém é mais cruel e frustrante. Os brasileiros lêem pouco. Os chilenos e argentinos lêem muito mais que nós. Os livros no Brasil são caríssimos e as tiragens são pequenas, na maioria das vezes, pra minimizar os riscos. As editoras brasileiras não apostam muito nos escritores iniciantes. Geralmente, após um escritor iniciante terminar seu livro, ele manda varias cópias para diversas editoras no sudeste, na esperança de ter sua obra lida e editada. O que acontece corriqueiramente é que seu livro vai para uma pilha de outros tantos livros de autores iniciantes, e se sua sinopse agradar algum estagiário na editora, há uma chance de sua obra ser lida e avaliada. Vários fatores então entram em curso: Assunto, relevância, número de páginas e qualidade literária. É um verdadeiro vestibular. O problema é que você não tem um retorno a respeito do que houve com seu livro; se foi lido, se ainda está numa imensa pilha para ser lido ou se foi simplesmente descartado. A espera é dolorosa... É como um filho que desapareceu e você não sabe o paradeiro, se está vivo, se está feliz. É uma agonia. Por tudo isso, muitos escritores após terminarem seu livro, colocam os manuscritos numa gaveta e esperam os concursos literários para terem a chance de vê-los publicados. 

  Entrevistador: Com você aconteceu isso? 

  J.J. Abbud: Sim. Eu terminei Isidore no início de 2002. Como eu queria ter certeza de que o livro prestava, pedi a alguns colegas para ler e tecer comentários. Acredito que umas doze pessoas avaliaram, nos mais diversos níveis: Adolescentes no nível médio, estudantes universitários, Profissionais liberais das mais diversas áreas e até professores universitários. As opiniões eram unânimes: a história era boa e estava bem escrita, poderia ser melhorada aqui e ali, mas definitivamente deveria ser publicada pois as pessoas teriam interesse no assunto. Após cada opinião eu me debruçava novamente sobre a obra para avaliar os defeitos apontados e sempre aproveitava para corrigir a ortografia a sintaxe e o vocabulário que teimavam em apresentar alguma incorreção. Nesse ínterim, mandei a algumas editoras e não obtive resposta. Estava aguardando o momento certo para tentar a auto publicação (publicação independente) quando um amigo me relatou sobre o surgimento das editoras virtuais, sob demanda. Então eu percebi que uma revolução no mundo literário estava prestes a acontecer. 

  Entrevistador: Em sua opinião, em que as editoras virtuais, sob demanda, poderão acrescentar à literatura? 

  J.J.Abbud: A democratização da literatura. Agora o poeta poderá ter suas poesias publicadas independentemente se estas poesias darão lucro ou não. Os professores universitários terão mais possibilidades de dissertarem sobre temas em que são especialistas e divulgarem para o público acadêmico e em geral. Em qualquer parte do Brasil, onde haja uma pessoa com uma história na cabeça, ela poderá escrever e contá-la ao mundo. Isso abre uma nova fronteira na universalização das ideias e até dos ideais. Para os autores iniciantes a livraria virtual sob demanda possibilitou que se retirasse milhares de histórias das gavetas... É fascinante. 

  Entrevistador: Você então prevê o fim das editoras convencionais? 

  J.J.Abbud: Não. Quando a televisão chegou ao Brasil em 1950, achava-se que era o fim do rádio. Isso não aconteceu. O DVD também seria uma ameaça ao cinema, e isso também não se concretizou. O jornal impresso divide espaço com o rádio, os telejornais, as agências de notícias digitais e mesmo assim continua crescendo. O que se percebe é que um meio agrega, mas não faz sucumbir a mídia anterior. Com as editoras virtuais também será assim. Os E-books são uma novidade fantástica na universalização da literatura. Em qualquer lugar do mundo e a qualquer hora você poderá estar com aquela obra a qual está lendo. Isso irá também reduzir o preço final do livro permitindo assim o acesso a um público incomensuravelmente maior, às obras. Do ponto de vista da eco-sustentabilidade, os livros virtuais colaboram, e muito, para a diminuição do desmatamento e do efeito estufa por eliminação de CO2. Porém a magia de ter um livro nas mãos é indescritível. Sentir seu cheiro, tocar sua textura e marcar carinhosamente suas páginas antes de deitar. Isso nunca deixará de existir... Por isso é que o sonho de todo autor é ter seu livro exposto numa estante de uma grande livraria. As editoras virtuais também servem como uma vitrine para que as editoras tradicionais descubram autores iniciantes com potencial e os lance no mercado editorial. Essa, ao final das contas, é a grande oportunidade de o escritor ter sua obra exposta para avaliação do público, e em sendo uma obra com boa aceitação, poderá ser garimpada para o mercado editorial físico tradicional.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Trabalho Continua

Mesmo passando o ultimo mês realizando as pesquisas para o próximo livro, ainda tive que fazer alguns reparos sintáticos, ortográficos e de layout da contra-capa e orelhas.
Vi recentemente alguns filmes que gostaria de recomendar:
Kick ass - Pouco visto e pouco comentado, com um roteiro original e uma história fantástica qiuase impossível porém bem dirigida, com doses corretas de humor, drama e aventura.
Participação interessante de Nicolas Cage, que certamente reconheceu a qualidade criativa do roteiro.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

CHEGARAM OS MEUS EXEMPLARES DE ISIDORE

FINALMENTE CHEGARAM OS EXEMPLARES DO MEU LIVRO. ISIDORE VOL 1 E 2. ESTÃO MUITO BONS.
FINALMENTE UM LONGO CAMINHO PERCORRIDO ATÉ AQUI. AOS AMIGOS QUE ME AJUDARAM, MUITO OBRIGADO. A MINHA FAMILIA QUE SUPORTOU MUITOS MOMENTOS DE TOTAL IMERSÃO LITERÁRIA, REVISÕES INFINITAS, LEITURAS E RE-LEITURAS, DIMINUINDO NOSSO CONVÍVIO, NESSES INSTANTES; MUITÍSSIMO OBRIGADO. SEM ESTE LASTRO, NÃO TERIA CONSEGUIDO.
AGORA, CONVIDO A TODOS A EMBARCAR NESSA HISTÓRIA FANTÁSTICA, QUE ME DEU ENORME PRAZER EM ESCREVER. ESTE É O MEU QUARTO FILHO E PRIMEIRO LITERÁRIO. FOI UMA GESTAÇÃO DEMORADA DE 9 ANOS, MAS VALEU.
CHEGOU QUEBRANDO OS GRILHÕES DA INÉRCIA E DESCORTINANDO UM NOVO MUNDO PELA FRENTE, UMA NOVA ESTRADA PAVIMENTADA POR ONDE CERTAMENTE OUTRAS OBRAS PASSARÃO.
O PRÓXIMO ROMANCE JÁ ESTÁ NO FORNO E ESTÁ ME DANDO MUITO PRAZER, EM ESCREVER.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Inicio da pesquisa para o próximo romance

Iniciei a leitura da bíblia sagrada. Começarei pelo novo testamento(nova aliança) e após, lerei o antigo testamento. Tarefa árdua pela frente, mas gratificante; na pior das hipóteses sairei melhor e com uma excelente noção de história. A bíblia será o livro que me dará lastro para desenvolver meu novo romance ficcional.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Buraco de Minhoca

Em 1963, quando nasci; quem imaginaria que haveria tecnologia para telefone celular, internet e tv de alta resolução tão depressa, em menos de cinquenta anos?
A revolução tecnológica vem se expendindo em progressão geométrica; hoje praticamente não existe mais carta e você se comunica com som e imagens por todo mundo, instantaneamente.
Ainda hoje, nos laboratórios chineses, japoneses, holandeses, alemães ou americanos, já está em curso tecnologia impensável até mesmo para os dias atuais.
A próxima revolução tecnológica será no mundo da física quântica, das partículas subatômicas e dos aceleradores de partículas que seráo capazes de fabricarem a antimatéria e a partir dai um microscópico buraco de minhoca.
Estou certo que meus netos verão a primeira máquina do tempo quântica.
Ai então, estaremos diante de outra revolução. A verdadeira revolução espacial, onde naves tripuladas poderão alcançar mundos, a milhares de anos luz da Terra, em questão de horas.
Muito audacioso? talvez. Entretanto, isso só poderá acontecer se não nos destruirmos antes... Quem viver verá.

J.J.Abbud

quinta-feira, 9 de junho de 2011

De onde viemos?

De onde viemos?
Parece que o ser humano mais velho encontrado no mundo foi na áfrica. Uma mulher. A grande mãe de todos nós. Uma Eva Africana.
Todos, portanto, temos uma Matriz daquele continente. A partir de então, grandes correntes migratórias deixaram o continente pelo norte, alcançando o extremo oriente, Oriente Médio - berço das civilizações antigas - a Escandinávia e a Europa.
As civilizações foram se adaptando aos seus habitats naturais e adquirindo características próprias; os orientais com pele amarelada e olhos mais puxados, os escandinavos com pele, olhos e cabelos mais claros em decorrência dos dias frios e escuros; Os médio orientais e africanos com a pele escura, olhos e cabelos negros, para se protegerem do clima equatorial ensolarado.
Entretanto, a busca pela terra prometida inquietava a alma humana e as grandes migrações, em busca do Shangri-la, continuaram. Os extremo orientais atravessaram o estreito de Bering, quando por lá ainda havia terra, e chegaram ao extremo norte do continente americano, trazendo os genes do rosto arredondado e dos olhos puxados para os futuros indo-americanos. Por isso, os colonizadores das américas, há trinta mil anos atrás possuiam aquelas características fenotípicas.
Como o passar dos anos a América do sul foi invadida por estas populações indo-americanas semeando este gene oriental por toda parte.
Mas quem pensa que apenas o caminho do estreito de Bering foi a rota das migrações, saiba que estudos recentes descobriram crânios na cidade de Lagoa Santa, nas Minas gerais, datados pelo carbono quatorze, de mais de quinze mil anos, com características negróides e não mongolóides, como se pensava; Fortalecendo uma nova hipóteses de que grupos populacionais chegaram à américa do sul diretamente da áfrica ou até Austrália. A propósito o crânio foi de outra Eva, batizada de Luzia.
Isso nos faz pensar que a Africa nos batizou quatro vezes. Através da Eva, nos primórdios das civilizações há cento e cinquenta mil anos atrás; Logo após, pelos seus descendentes orientais, através do estreito de Bering, há cinquenta mil anos, e por grupamentos populacionais vindo diretamente da áfrica para a América do Sul há quinze mil anos.
O quarto movimento migratório - agora não mais espontâneo, foi o tráfico de escravos, em que milhares de negros vindos do continete Africano desembarcaram nessas terras para trabalhar nas fazendas.
Assim, somos negros quatro vezes....
De onde viemos? Nós não viemos, nós somos a África.
J.J.Abbud.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Porque inserir-se em seguidores

Caros visitantes, o quadro de seguidores é uma ferramenta prática para que a cada momento que voçê queira entrar no blog, não precise estar digitando link´s ou perdendo tempo. Outrossim, permite que o blogger que foi visitado entre também na sua página e participe das discussões e comentários. desta forma, ao adicionar seu e-mail, orkut ou facebook ao quadfro de seguidorres, você estará aumentando seus relacionamentos, bem como facilitando o acesso aos bloggs de interesse,
um abraço
J.J.abbud

terça-feira, 7 de junho de 2011

Quem gostaria de viajar no tempo?

Quem gostaria de viajar no tempo?

Esse assunto sempre me fascinou, desde menino.
Eu recordo que a serie de televisão que eu mais gostava era “O Túnel do Tempo”. Nessa série dois cientistas eram jogados no túnel do tempo e caiam em algum lugar no passado da história da humanidade. Nesse seriado, duas abordagens me agradavam; a primeira era que as personagens sempre eram ensejadas num fato histórico relevante, que quase sempre me ensinava algo novo. A segunda era que os cientistas não poderiam interferir no rumo natural da história, fato que nunca acontecia e, ao contrário, sempre eram eles que terminavam por determinar a história com conhecemos hoje.
Segundo Einstein, um fator impeditivo para as viagens no tempo seria o paradoxo do avô. Neste, o indivíduo que viajasse no tempo, poderia encontrar seu avô ainda criança, matá-lo, e com isso impediria seu nascimento, inviabilizando, portanto, a possibilidade dele retornar ao passado. Outros teóricos, contudo, refutam esta premissa, baseando-se nas teorias das dimensões paralelas ou cordas. Nesta teoria, se o indivíduo retornasse no tempo e assassinasse seu avô, ele criaria uma nova dimensão paralela, em que ele poderia não nascer e a história seguiria adiante com as conseqüências advindas da morte precoce do seu avô. Na verdade ele criaria uma bifurcação no tempo, podendo as duas dimensões coexistir.
O físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking, autor de “O Universo numa Casca de Noz” diz que as viagens no tempo são impossíveis, e argumenta que se as viagens temporais fossem críveis, algum viajante do futuro já nos teria visitado. Hipótese contestada por outros, ao afirmarem que, somente na medida em que desenvolvamos uma máquina capaz de viajar no tempo, poderemos então receber os viajantes do futuro. No momento eles só podem ir a uma época em que já tenhamos inventado tal aparelho.
Outro cosmólogo, Carl Sagan, afirmava que as viagens no tempo-espaço seriam possíveis através dos buracos de minhoca; e que estes estariam espalhados pelo universo, inclusive no nosso planeta, porém em dimensões quânticas.
O fato é que, provável ou não, as viagens no tempo sempre ocuparam o imaginário popular e instigam as mais acaloradas discussões.
O mundo da arte está abarrotado de obras a esse respeito; e os cineastas não se cansam de explorar o assunto. Os filmes versam entre ficção científica de aventura como “A máquina do tempo” com Guy Pearce, “stargate”, “O exterminador do Futuro” – Hasta La vista baby, “Os onze macacos” com brad Pitt e Bruce willis, dentre outros; Filmes românticos como o excelente “Em algum lugar no passado” com Christopher Reeve e Jane Seymour; ou mesmo filmes de comédia como: “De volta para o futuro” e o muito bom “Feitiço do Tempo” com Bill Murray e Andie Macdowell. Existe ainda os dramas sociológicos como os ótimos “Efeito Borboleta” com Ashton Kuycher.
Enfim este é um tema palpitante, que me atrai muito; a ponto de ter o prazer de me divertir um pouco escrevendo sobre este assunto no meu primeiro romance: Isidore, Em Busca da Verdade volume 1 e Um Mistério nas Anavilhanas volume 2. Disponíveis nos sites das livrarias: Clube de autores e agbook.
A todos que simpatizem com o tema, um Brinde. Pois, assunto e discussões fascinantes não irão faltar.
Convido a todos a discutir esse tema.

J.J.Abbud

domingo, 6 de março de 2011

SINOPSE2

ISIDORE
Um Mistério nas Anavilhanas
Volume 2

Sinopse



O que você faria se descobrisse que tinha um tesouro nas mãos e deixou escapar por não acreditar na possibilidade?
Iria tentar recuperar?
A revelação de um mistério e uma história inacreditável fazem uma equipe de repórteres brasileira buscar os fatos e sua comprovação para escreverem a matéria do século.
Os militares e cientistas americanos, entretanto, buscam desesperadamente o elo perdido para conseguirem dominar o segredos revelados durante a passagem do furacão Isidore, no golfo do México em 2002.

SINOPSE1

Isidore
Em Busca da Verdade
Volume 1

Sinopse



O que você faria se ao sair da casa da sua melhor amiga, você se deparasse com uma velha senhora adoentada, que dissesse ser a sua melhor amiga. Aquela mesma, da casa da qual você acabara de sair?
Impossível?
Esse mistério é a força motriz do romance Isidore, no qual os militares americanos buscam provar a impossibilidade dessa premissa, enquanto jornalistas brasileiros independentes tentam entender e comprovar a fantástica história de um velho doente encontrado com amnésia numa praia deserta do litoral caribenho.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Este blog tem por objetivos divulgar o meu primeiro romance e possibilitar a aquisição do livro através do clube de autores.

O livro se propõe a entreter com uma história ficcional mesclando um pouco de eventura, mistério e ficção científica. Imagino que se destina ao público em geral que tenha afinidade por esses temas.

Eu gostaria também de postar sobre assuntos relacionados aos tratados no romance; como civilizações pré-andinas, arqueologia da Amazônia, desmatamento, viagens no tempo e política esterna.

Outros temas de interesse correlato como literatura, cinema e artes serão objetivos de considerações.

Por fim, muito me envaideceria receber comentários a respeito das minhas opiniões e acima de tudo, a respeito do romance, caso ele desperte interesse.

Uma coisa posso afirmar: na pior das hipóteses o livro proporcionará algum entretenimento ao seu dia.

A próxima postagem falarei um pouco do livro e disponibilizarei os três primeiros capítulos do volume 1.